ETFs de Bitcoin no Japão: a vez do investidor institucional

A Agência Reguladora de Serviços Financeiros do Japão – FSA – adotou algumas regras para lidar com a criação de ETFs de Criptomoedas. Além disso o Japão possui, agora, um Crypto Index, lançado pelas principais empresas japonesas. Isso significa que o impacto das Criptomoedas começa a tomar corpo também no Japão, que é um dos principais mercados mundiais, onde vias legais para adoção de Criptomoedas podem movimentar grandes montantes de dinheiro de fundos de pensão que se encontram alocados em ativos da bolsa de valores. 

Fundos Focados em Criptomoedas

Com o crescente aumento das criptomoedas como investimento, a Agência Reguladora de Serviços Financeiros – FSA – adotou novas regras para os ETFs de criptomoedas.  O Japão é reconhecido pela comunidade internacional como um país onde sempre se teve uma das mais avançadas legislações sobre o mercado de Criptomoedas. Por exemplo, por aqui as criptomoedas são regularizadas como meio de pagamento desde  Abril de 2017. 

Apesar disto, em entrevista recente ao portal bitcoin.com os reguladores da FSA afirmaram que para que um ETF seja aprovado é preciso ter confiança do mercado e possuir ativos que possam ser trocado e negociados regularmente. Isso, por hora, não corresponde ao caso de criptomoedas. 

Por outro lado, a história pode estar mudando visto que o conglomerado SBI Holdings anunciou para a Blomberg que pretende lançar seu fundo de criptomoedas em Novembro de 2021. 

A cesta de criptoativos prevista inicialmente são: Bitcoin, Ethereum, Ripple, Bitcoin Cash e Litecoin. O objetivo é buscar o investidor individual que deverá aportar em torno de 1 milhão de ienes para participar do fundo, afirmou Tomoya Asakura à Blomberg. 

“Eu quero que as pessoas mantenham este ativo em carteira junto com outros investimentos e descubram como podem ser úteis para diversificação” afirmou Asakura, presidente do SBI affiliate Morningstar Japan K.K.

SBI Japan to Launch Crypto Derivatives Platform Following Clear Market  Investment | by CryptoNewsInAsia Official | Medium

Crescimento que quebra as barreiras regulatórias

Apesar de intenso movimento regulatório por parte da FSA, o Japão vem experimentando um boom de investimentos em criptoativos e isso se reflete nas diversas corretoras de criptomoedas que se estabeleceram no país recentemente. Um exemplo é a gigante americana Coinbase que, em parceria com Mitsubishi UFJ Financial Group Inc, iniciou sua operação japonesa este ano e já conta com cerca de 77 trilhões de ienes sob custódia. Um tanto consistente que mostra a força do mercado crypto entre os japoneses. 

Outro exemplo pujante é a entrada de outra corretora importante para o mercado, a chinesa Huobi, que fechou sua operação no seu país de origem depois que o Governo local decidiu apertar os cintos sobre criptoativos e abriu novas operações em outros locais, incluindo o Japão. Isso por si só já seria uma notícia de primeira página para o mercado cripto, no entanto a Huobi conseguiu um feito ainda mais impressionante – conseguir a licença da FSA para oferecer operações com derivativos de criptomoedas. Entrando num seleto grupo de 7 empresas que possuem tal capacidade. 

Isso pode parecer muito burocrático, mas é exatamente no mercado futuro que o ETF de Bitcoin dos Estados Unidos começou a operar neste mês. Portanto, são passos importantes para tornar o mercado de criptoativos mais maduro e atrativo ao investidor institucional do Japão. 

O que significa ter um ETF de Bitcoin para o Investidor individual?

Na prática, os ETFs de criptoativos não tem um apelo tão grande ao investidor comum, visto que é muito mais vantajoso a pessoa abrir uma conta em uma corretora de criptomoeda e comprar o ativo em si. Por outro lado, esse instrumento financeiro cria as brechas legais para que grandes fundos de pensão que hoje investem o dinheiro de aposentados na bolsa de valores tenham mais opções para diversificar sua carteira e trazer rentabilidade aos mutuários. 

E, nesse sentido, o mercado está reagindo em uma alta histórica, pois esses fundos de pensão de países desenvolvidos como o Japão, tem uma enorme capacidade de investimento. E isso, significa que com maior investimento os preços tendem a aumentar. 

Mercado de futuros versus mercado à vista 

Este é um ponto crucial para entender o movimento das ETFs de Criptomoedas, basicamente, esses fundos operam no mercado futuro e não no mercado a vista. Isso significa que os fundos não investem e possuem em carteira as criptomoedas de verdade, e sim contratos que dão direito de comprar e vender essas moedas, gerando renda com a expectativa de subida ou descida das cotações. Pois, é nesse mercado que as variações de mercado acontecem e possibilitam os analistas e estrategistas a conseguirem gerar valor para os seus clientes. 

No mercado a vista, por outro lado, as criptomoedas tem pouca liquidez, visto a grande maioria está em poder de investidores ocultos que não tocam em seus ativos há muitos anos. Isso sem contar os diversos ativos perdidos por esquecimento da chave de acesso. 

Agora é a hora de investir em Criptomoedas? 

Isso vai depender da sua capacidade de resistir a extrema volatilidade deste mercado que pode ter variações superiores a 50% em questão de minutos. A tecnologia de blockchain que possibilitou a criação das criptomoedas vem se tornando cada vez mais popular em outros segmentos como segurança, jogos online, música, arte  e muitos outros. Isso significa que é algo que não parece ser passageiro e tende a estar mais presente em nossas vidas. 

Por outro lado, como estamos presenciando essas mudanças em tempo real é muito difícil distinguir bons de maus projetos, dessa forma se decidir investir nesse mercado é extremamente importante que reserve um capital que você está 100% disposto a perder. 

Pois, nos investimentos tanto tradicionais quanto digitais, a regra de uma carteira com a Estratégia Barbell, por exemplo, pode trazer boa rentabilidade e o mais importante – uma noite tranquila de sono. 

Time Investidor no Japão

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