Recentemente a mídia japonesa divulgou pesquisa que apontou queda na aprovação do governo de Fumio Kishida para novo mínimo de 43%.
O motivo principal seria o descontentamento do público com a forma como o Partido Liberal Democrata — partido de situação e do governo — tem investigado os laços dos legisladores pelo partido com a Igreja da Unificação, que, inclusive, isso veio à tona por circunstância do assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, em 8 de julho deste ano.
Sobre a queda na aprovação do Primeiro-Ministro…
Fato é que, com exceção de Junichiro Koizumi e Shinzo Abe, todos os outros oito primeiros-ministros que o Japão teve no século XXI até o momento foram sujeitinhos apáticos, sem força política, sem carisma, incluindo o atual Primeiro Ministro Kishida.

O mais importante…
Sobre a questão do envolvimento dos legisladores com a Igreja da Unificação, a Constituição japonesa, a Lei Suprema do país, deixa claro no seu Artigo 15 que:
“O povo possui o direito inalienável de escolher seus representantes públicos e também demiti-los. Todos os representantes públicos são serviçais de toda a comunidade e de nenhum outro grupo específico […]”
Destaque para: NENHUM OUTRO GRUPO ESPECÍFICO.
Como diria o atual presidente do Brasil, e que serve para essa situação envolvendo os legisladores japoneses:

Eu também sou a favor de que essa relação entre legisladores e grupo religioso específico seja investigada.
“Ah, mas você vota para eleger políticos japoneses?”
Não. Mas também pago o salário desses caras!
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