Escrevendo sobre “índices de custos” com carro e redução de gastos com telefonia, me perguntaram sobre custo com habitação.
Sobre custo com moradia, penso que o ideal seria não passar de 20% da renda líquida familiar (casal).
E eu me refiro não somente a prestação, incluo aí também provisionamento mensal para pagamento do imposto de propriedade e provisionamento para reformas.
Se imóvel alugado, o interessante seria não passar de 15% da renda líquida familiar (casal).
Por outro lado, tome cuidado com imóveis de baixo custo no Japão.
Demasiada economia com moradia pode fazer mal à sua saúde física e mental.
No tocante à saúde mental, sugiro que assistam ao documentário “Por que a Beleza Importa?”, do falecido filósofo inglês, Roger Scruton, no qual é discutido, também, a questão da estética x funcionalidade nas construções habitacionais, e o “enfeiamento” das cidades.
Pense também na questão da intimidade conjugal.
E não digo nem só em relação a vizinhos, ao ambiente externo, e sim em relação aos demais habitantes do mesmo imóvel, filhos, dividido por paredes, praticamente, de papel nessas habitações de baixo custo ou muito velhas.
São questões que devemos considerar ao pensar em economizar com moradia.
“Eu pago baratinho de aluguel… Dá pra economizar bem!”
E se esse “baratinho” consistir em 2 quartos divididos por portas de correr, por exemplo, num dos quartos o casal, no outro, filhos na pré adolescência.
Qual impacto que a intimidade do casal, por menor que sejam os “ruídos”, separados por paredes/portas finíssimas, pode causar na cabecinha de crianças em fase de formação, que o casal nunca terá certeza que estarão dormindo na hora do momento a dois?
Economizar é necessário.
Mas requer uma visão mais globalizada, refletir sobre os eventuais impactos que certas economias DEMASIADAS podem causar.
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Grande abraço,
Marcelo Pimentel