O ano de 2020 entrará para história como o ano da pandemia da COVID-19.
O primeiro semestre deste ano foi de muita volatilidade nos mercados globais.
O mês de março, em especial, foi o mês em que as bolsas mundo afora experimentaram suas maiores e abruptas quedas.
No entanto, alguns índices quase retornaram aos patamares pré-crise do coronavírus, como é o caso do índice Nikkei 225.
O índice Bovespa, por outro lado, apesar de ter tido uma recuperação significativa desde a mínima no ano, ainda não alcançou os patamares pré-crise, ainda nem chegou perto.
A B3 havia sofrido 6 Circuit Breakers em março, e apenas 8 pregões, a maior sequência da história.
Circuit breaker é um mecanismo utilizado pelas bolsas de valores para paralisar as negociações quando o mercado passa por uma queda acentuada.
Como os índices são médias ponderadas e compostos por diversas empresas, há sempre as ações com as maiores altas em um índice, bem como a com as maiores baixas.
Vejamos a seguir, as ações que experimentaram até o pregão do dia 22 de setembro de 2020, as maiores quedas deste ano nos índices Bovespa, principal índice da B3 (Brasil), e Nikkei 225, principal índice da Bolsa de Tokyo (Japão).
Índice Bovespa
As maiores quedas neste ano, até o momento, são:
IRB Brasil Resseguros (IRBR3)
-83,76%
Embraer (EMBR3)
-68,68%
CVC Brasil (CVCB3)
-60,69%
Azul (AZUL4)
-54,92%
Gol Linhas Aéreas (GOLL4)
-50,60%
Cogna Educação (COGN3)
-50,39%
BR Malls Participações (BRML3)
-49,61%
Cielo (CIEL3)
-49,03%
Companhia Hering (HGTX3)
-47,91%
Banco Santander Brasil (SANB11)
-42,11%
Índice Nikkei 225
Já no índice Nikkei 225, as ações com as maiores quedas neste ano, até o momento, são:
Konica Minolta (4902)
-57,50%
Mitsui Engineering & Shipbuilding (7003)
-53,71%
J. Front Retailing (3086)
-53,01%
Citizen Holdings (7762)
-47,07%
Inpex Corp (1605)
-47,04%
Mitsubishi Motors (7211)
-46,29%
Nikon Corp (7731)
-45,61%
JFE Holdings (5411)
-43,02%
Isetan Mitsukoshi Holdings (3099)
-42,48%
Canon Inc (7751)
-42,26%
Muitas dessas empresas, nem todas, foram afetadas diretamente pelos impactos econômicos provocados pela pandemia.
Lembrando que, o conteúdo deste artigo tem caráter meramente expositivo, NÃO se trata de recomendação de compra de ativos.
Abraços.