Recentemente, um influenciador do Brasil, num podcast famoso, difundiu alguns mitos sobre a vida no Japão; já se retratou, o que foi nobre e humilde da parte dele.
No entanto, tais mitos, de certo modo, ainda fazem parte do imaginário de muita gente.
Talvez, como um resquício das experiências de trabalho com carga horária puxada que as primeiras gerações de brasileiros do movimento migratório Brasil-Japão encaravam – por vontade própria, é bom ressaltar isso – para atingir resultados financeiros com mais rapidez.
Então, gostaria de refutar aqui 3 mitos que certamente você já ouviu sobre a vida no Japão…
Mito 1:
“No Japão não tem qualidade da vida”
A realidade:
O Japão tem a maior expectativa de vida do mundo: 84 anos; e o IDH (índice de desenvolvimento humano) do país é altíssimo: 0,925. Como não tem qualidade de vida com indicadores tão altos como esses?
Mito 2:
“No Japão, o trabalhador não tem férias”
A realidade:
Completados 6 meses de trabalho, o trabalhador tem direito a 10 dias de folgas remuneradas, sendo acrescido 1 dia a cada 6 meses, até chegar no limite de 20 dias de folgas remuneradas por ano.
Além disso, no Japão existem 3 grandes feriados de uma semana cada, além de vários feriados no decorrer do ano.
E atenção: caso o trabalhador necessite faltar no trabalho por qualquer motivo, apenas a palavra dele basta.
Mito 3:
“No Japão, o povo só tem um dia de folga na semana”
A realidade:
A maioria das empresas adota o calendário padrão: segunda a sexta-feira, com carga horária normal de 8 horas por dia; o que exceder isso, é hora extra, com acréscimos escalonados.
Essa é a realidade da vida no Japão e não esses mitos que propagam por aí.
Um abraço