Aos trabalhadores daAisin Seiki (7259), Murata Manufacturing (6981) e Suzuki Motor (7269),
Você acorda cedo, se prepara, sai de casa, bate cartão na empresa diariamente, se submete a horários, a revezamento de turno, a um código de regras, procedimentos, metodologia e meta de produção.
Tudo isso sabe para quê?
Para ajudar a empresa a maximizar as taxas de retornos, e você se manter no emprego, recebendo o seu salário em dia. Certo?
Mas o ponto que quero trazer neste texto não é este. Quero que você reflita sobre isso:
E quanto à você mesmo, em relação a seu tempo/esforço traduzido em renda, você está se empenhando na boa gestão, para maximizar a SUA taxa de retorno?
Não o da empresa, na qual você está submetido a regras justamente para que a empresa obtenha retornos, mas o seu mesmo, o seu retorno sobre o tempo/esforço aplicado!
Veja bem:
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) da Murata, por exemplo, grande empregadora de brasileiros no Japão, é de 15,96%.
Já a Suzuki, outra grande empregadora de brasileiros, está com Retorno sobre o Patrimônio Líquido em 14,31%.
E a Aisin, mais uma grande empregadora, o mesmo indicador está em 12,97%.
Deixa eu explicar:
Patrimônio Líquido nada mais é que, Ativo Total – Passivo Total.
As empresas empregam seus ativos para gerar resultado: lucro; descontados os passivos, conferem quanto o lucro líquido representa do patrimônio líquido.
No caso da Murata, por exemplo, descontados todos os custos, despesas, impostos etc da receita gerada, o lucro líquido gerado representa 15,96% do seu patrimônio líquido; por isso o indicador é chamado de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, de Return on Equity). Os percentuais das outras duas empresas seguem a mesma lógica.
Por outro lado, em analogia, entenda assim:
Diferente dessas empresas, seus ativos aplicados na obtenção do seu salário (receita) são o seu tempo e esforço, e esses seus ativos são precificados/valorados pelo mercado, também, no salário bruto que você recebe.
Descontados impostos e encargos, também pagos com tempo e esforço, podemos dizer que o seu salário líquido, que cai na sua conta, é a precificação/valoração do seu “patrimônio líquido” nessa relação, tempo e esforço, empregado por você na obtenção de resultado econômico.
Dito isso, a pergunta que te faço é…
E você, está conseguindo ter um RETORNO sobre o seu “Patrimônio Líquido” (tempo e esforço) no mesmo patamar da empresa na qual, diariamente,você está como colaborador?
A exemplo do percentual do ROE da Murata, 15,96%, se o seu tempo e esforço empregado é precificado em salário líquido de ¥ 300.000, você está conseguindo salvar ao menos um lucro/retorno de ¥ 47.880/mês, para reforçar o seu caixa, para investir, para garantir o seu futuro?
Exemplo:
Salário mensal de ¥ 300.000 x 15,96% = ¥ 47.880
Renda anual de ¥ 3.600.000 x 15,96% = ¥ 574.560
Dê uma olhada na sua renda mensal ou anual líquida e multiplique pelo percentual apresentado, e confira se você está conseguindo ter resultado igual ou superior ao da empresa que você trabalha. Não se conforme com menos do que isso!
Ajude, sim, a empresa a potencializar a taxa de retorno dela.
Mas se ajude também, defendendo sua taxa de retorno, buscando maximizá-la!
Você tem que ter retorno líquido sobre o seu tempo e esforço aplicado!
Pois, é inadmissível você passar anos numa empresa, colaborando para a maximização de resultados, margens e retornos, enquanto você mesmo não se atenta para a sua saúde financeira, para a eficiência na geração de resultados econômicos, tampouco se preocupa em ter evolução patrimonial.
Pensa aí! Aplique essa lógica das companhias listadas em bolsa à sua realidade econômico-financeira!
E a mensagem deste texto é aplicável aos demais trabalhadores, de outras empresas.
Sucesso na trajetória!
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Grande abraço,
Marcelo Pimentel