Sabe o que eu penso quando alguém chega para mim e diz que está estudando para ser day trader?
Acompanhe…
1- Na quinta regra do ouro do livro O Homem Mais Rico da Babilônia…

2- Na ampla pesquisa da FGV, com todos os CPFs que operaram day trade na B3 entre 2013 a 2018…

3- Em casos como este, ocorrido no final do ano passado, de operador com muitos seguidores no Instagram e que operava ao vivo…

4- Em mais casos como este ocorrido neste ano, e em como as pessoas não aprendem…

5- Em mais estudos da FGV, pautado não no achismo, mas em metodologia de pesquisa…

6- Nas notas (minúsculas) que as plataformas de Forex foram obrigadas a colocar em suas páginas iniciais pelos reguladores da União Europeia…

7- Nos brasileiros no Japão que desconhecem as estatísticas acima e são orientados por pessoas inescrupulosas que prometem ganhos fáceis com “day trade pelo celular” e “aposentadoria planejada com forex”…
8- Na “glamourização da quebra”, presente nos discursos dos gurus das operações de mercado, tipo: “eu quebrei 4 vezes antes de decolar”.
Essa retórica entra na cabeça dos seguidores desses gurus, e sorrateiramente vai promovendo relaxamento na gestão do risco e do capital, baixa resistência às perdas, e quando quebram feio, reproduzem o discurso: “até o meu mentor [guru] quebrou, faz parte.” No entanto, esse tipo de discurso funciona mais como uma anestesia para iludidos, para o inevitável, do que prenúncio de etapas para a glória. Basta ver as estatísticas de pesquisas sérias.
9- Na resenha que escrevi sobre o “mito do cérebro”, sobre como as pessoas se iludem, abordado por Alexander Elder…

Leia o artigo: O “mito do cérebro” e as operações de mercado