A China e o Japão estão reduzindo suas participações em títulos do Tesouro dos EUA para o nível mais baixo já registrado, representando, atualmente, pouco menos de 8% do total global, em comparação com a percentagem de 25,4% que detinham juntos em 2007.
Isso está ocorrendo porque os EUA estão emitindo mais dívida, e os dois países asiáticos estão tentando evitar a desvalorização de suas próprias moedas ante o dólar americano, vendendo títulos do Tesouro dos EUA, um dos ativos que compõem as chamadas Reservas Internacionais dos dois países.
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O yuan chinês e o iene japonês vêm se desvalorizando frente ao dólar, à medida que o movimento de alta de juros nos EUA aumentou o diferencial de juros entre esses países e os EUA, fazendo com que investidores internacionais busquem títulos americanos, em dólar, em detrimento das moedas chinesa e japonesa.
Diferente dos EUA, cujo banco central, o Fed, promoveu aumento na taxa de juros, o Banco Popular da China reduziu juros no mesmo período e o Banco do Japão manteve sua taxa de juros no negativo. Essa divergência entre políticas monetárias vem promovendo o enfraquecimento do yuan e do iene.
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