Constituir uma família requer muitas responsabilidades; vai desde prover moradia, educação, saúde, bem estar, até garantir um bom futuro para todos, principalmente aos filhos.
A gestão financeira da família é muito mais complexa e ampla do que as pessoas costumam imaginar.
Vejamos então:
Moradia — impostos sobre residência, seguro, aluguel, ou parcelas de financiamento, taxa da associação de moradores, água potável, luz, gás, rede de esgoto, etc.
Educação — mensalidade, materiais escolares, uniforme, seguro, contribuição para a associação pais e mestres (PTA), outros.
Saúde — seguro de saude, boa alimentação, consultas periódicas, etc.
Bem Estar — entretenimento, presentes em datas comemorativas, passeios em família, viagens etc.
Futuro — previdência social, fundo estudantil, seguros de vida, investimentos.
Assim percebemos que realmente a gestão financeira familiar é muito mais complexa e ampla do que pensávamos, necessitando do comprometimento de todos da família: pais e filhos, adultos, jovens e crianças.
Isso implica uma grande responsabilidade em monitorar, gerenciar e controlar bem o orçamento financeiro.
O envolvimento de toda a família, nas questões financeiras, pode ajudar significativamente no cuidado dos interesses em comum de todos os envolvidos.
Mesmo ainda crianças, elas precisam saber que dinheiro “não cai do céu”, para tudo se exige trabalho e certa dose de sacrifício.
É muito importante que o jovem trabalhador, morando ainda na casa dos pais, entre na divisão de despesas.
Muitos pais se enganam em achar que tem o dever de continuar bancando tudo, deixando o jovem livre de responsabilidades financeiras.
Acredite, a maioria se arrepende e muito, pois o jovem pode vir a ter o hábito de viver relaxadamente, gastando sem nenhum controle.
Quando se casar e constituir sua própria família, haverá uma grande probabilidade de não conseguir monitorar, gerenciar e muito menos, controlar suas finanças; e quem dirá garantir um bom futuro.
Acabará, assim, reproduzindo na vida adulta, os maus hábitos em relação às finanças que foram consolidados quando jovem.
Por outro lado, enquanto o jovem vive sob a tutela dos pais, o diálogo aberto sobre os direitos e deveres de cada um, e a definição de responsabilidades contribuirá para manter tudo em ordem, sem pesar para ninguém.
Além disso, a educação financeira fará parte da vida e do crescimento dos seus filhos, ajudando-os a lidar com diversas situações, sendo responsáveis por seus atos, por suas contas e finanças.
Com certeza, saberão monitorar gerenciar e controlar com sucesso suas finanças, criando assim ótimas oportunidades para si e para os seus sucessores.