O Metaverso já está entre nós. Você está preparado? 

As últimas semanas tiveram como um dos principais assuntos da internet o Metaverso com a proposta de ser o futuro das interações sociais, trazendo para perto de todos os conceitos que antes fazem parte apenas de roteiros de Hollywood. Mas, afinal, o que é o Metaverso e quais são as suas principais utilidades, e como isso pode ser útil para todos? São esses pontos que discutiremos nas linhas abaixo. 

Ao contrário do que parece, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook  Meta, não foi o inventor do termo Metaverso e muito menos dos seus conceitos básicos. Ele é um pioneiro na sua aplicabilidade  prática no mundo atual, indo além de propor apenas uma alternativa de entretenimento. 

Metaverso: definições e conceitos 

O termo é atribuído a Neal Stephenson, que o utilizou em seu livro Snow Crash, de 1992. A obra trata-se de uma ficção científica onde pessoas habitavam um ambiente virtual em 3D através de avatares. 

Como você pode perceber, a ideia do Metaverso antecede inclusive ao autor citado, sendo percebida em produções como Tron, Matrix, Sword Art Online e os recentes Free Guy e Ready Player One essas produções exploram os conceitos de Metaverso de diferentes formas e profundidades. 

Do We Really Need The Matrix 4? | Greenville University Papyrus

Em termos mais técnicos o Metaverso, segundo o autor Matthew Ball, da publicação Metaverse Primer, define tudo isso como: “Uma rede persistente, de mundos e simulações renderizadas em tempo real e 3D que oferecem identidade contínua a objetos, história e direitos que podem ser experimentados de forma síncrona por um número ilimitado de usuários, cada um com sua presença individual.”  

Mark Zuckerbeg, em sua apresentação, deu uma versão mais simplificada para o Metaverso, que ficou assim:

 “O Metaverso existe em espaços virtuais onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço que você.” 

Como ainda não temos uma explicação única e definitiva para a palavra, visto que outros autores adicionam sempre um pouco a mais ao conceito inicial. No entanto, é consenso que a Internet, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Redes Sociais, Gamificação e Criptoativos somados em maior ou menor grau são os ingredientes básicos para o que se aceita como Metaverso. 

Por que o Mark Zuckerberg resolveu investir no metaverso? - NeoFeed

Exemplos de como a essência do Metaverso vem sendo aplicada constantemente em diversos meios estão por toda a parte: Os shows musicais no jogo Fortnite, da Epic Games, que atraem dezenas de milhões de espectadores, a realidade aumentada de Pokemon Go, da Niantic, exibições culturais em Animal Crossing, da Nintendo, o lucrativo comércio de NFTs dentro de Axie Infinity e muitos outros. 

Mas, você pode estar pensando que todos esses são exemplos mais atuais e que ainda há um grande caminho a percorrer para isso se tornar cotidiano como nos filmes acima citados. Não é totalmente verdade. O jogo Second Life, lançado no longínquo 2003, já aplicava exatamente os conceitos do Metaverso que Zurckerberg apresentou ao mundo; contudo naquela época não dispunha de toda a qualidade gráfica e velocidade de transferência de dados que a internet proporciona hoje, além é claro de outras empresas fazendo a mesma coisa para criar uma malha de interações mais próxima da realidade. Dessa forma, o jogo caiu no esquecimento no final dos anos 2000 não por ser ruim, mas por ser um fim em si mesmo. Hoje, as coisas estão um pouco diferentes com mais empresas dispostas a apostar neste conceito como é o caso de gigantes como Facebook, Microsoft, NVIDIA e Nintendo. Levando o mercado na totalidade a voltar os olhos para este assunto. 

Second Life Login: Possible Issues That Might Be Going Wrong

O Futuro se desdobra a nossa frente

A Meta, novo nome do conglomerado Facebook, aposta nas interações sociais através de realidade virtual com um ambiente que os usuários podem se conectar através de dispositivos como um Óculos VR para realizar diversas atividades; que vão desde reuniões, e jogos até acessar lojas virtuais e comprar itens que podem ser entregues em sua casa ou até mesmo NFTs de jogos, músicas, arte, etc.

Claro que estas propostas de Zurckerbeg tem o obstáculo de precisar de um Óculos VR para ser viabilizada, no entanto, a velha lei da oferta e demanda pode popularizar o acesso a esta categoria de dispositivo, assim como aconteceu com o mercado de aparelhos smartphones. 

Seguindo o hype, a Microsoft anunciou uma ferramenta que será a sua porta de entrada para o Metaverso, chama-se Mesh for Microsft Teams. Nesse ambiente os usuários poderão interagir com experiências holográficas compartilhadas. Para a empresa, a internet é um lugar por isso os indíviduos precisam da capacidade de se apresentar de maneira mais próxima da realidade possível. 

Outro exemplo é o da NVIDIA que criou a Omniverse, uma plataforma onde engenheiros, designers, redatores, artistas e toda a comunidade criativa podem trabalhar em tempo real com softwares que rodam em um ambiente virtual compartilhado. Essa estrutura já está sendo testada por centenas de empresas e recebeu, inclusive, integração com o Blender, da Adobe. Esse esforço tem a intenção de criar oportunidades únicas e globalizadas de trabalho para diversos tipos de profissionais. 

シミュレーションとコラボレーションのための Omniverse プラットフォーム | NVIDIA

 

É a vez dos Games 

O mercado de games já tem maturidade e relevância significativas, seja por suas brutais receitas com produtos lançados ou por sua relevância como modalidade esportiva ou ainda com novas profissões cada vez mais rentáveis. 

Somando esse potencial gigantesco com os conceitos de Metaverso, tem-se a receita para um oceano de possibilidades tanto para interações sociais como para o mercado. 

Além disso, claro pode-se misturar os conceitos de gamificação a outros nichos de mercado, recompensando e engajando os usuários a realizarem atitudes positivas para marcas e empresas através de recompensas. 

Espera-se que sejam implementadas de maneira coordenada em ambientes de Metaverso, diversos atributos que já se encontram disponíveis atualmente, como: 

  – ambientes de compra e venda de produtos tanto real como virtuais (itens de jogos ou NFTs) 

  – Possibilidade de criação de produtos virtuais (infoproduto) e marketplace adequado para sua comercialização.

  – Avatares com ampla possibilidade de customização e personalização.

  – Interações em tempo real em ambiente 3D. 

tamanho do mercado de games

Veja que tudo isso não abre apenas possibilidade para pessoas que tenham alguma profissão relacionada a tecnologia. Esse mercado é um campo aberto para quem tem espírito empreendedor: imagine por exemplo, cabeleireiros que podem exibir sua criatividade ao fazer novos looks para avatares, ou estilistas vendendo criações virtuais, professores dando aulas para alunos em qualquer lugar do mundo. As possibilidades são, de fato, infinitas. 

O calcanhar de Aquiles da privacidade

Até aqui tudo parece ser muito promissor em diversos aspectos, no entanto, um problema bem atual das redes é a questão da privacidade de dados e também a acessibilidade a esses conteúdos por todos. 

A acessibilidade democrática ao Metaverso pode levar muitos anos, visto que para que tudo isto ocorra de forma satisfatória é preciso ter acesso a um dispositivo como um Óculos VR, que obviamente está fora da realidade da vasta maioria das pessoas. Isso pode gerar uma exclusão digital ainda mais latente do que os que não possuem acesso à internet nos dias atuais. 

Além disso, para quem possui acesso a essas ferramentas a questão da privacidade dos dados pessoais é um ponto central de preocupações, pois o próprio Facebook vem sofrendo com acusações de uso comercial de dados de usuários e não raro têm-se notícias de vazamentos por hackers no mundo todo. Além, claro, da manipulação desses dados vendidos ou vazados no comportamento das pessoas como o famoso caso da Cambrige Analítica nas eleições de diversos países. 

De qualquer forma, não é sábio depender apenas de órgãos regulares ou da boa vontade das empresas em manter o seu sigilo de dados. É preciso ter cuidado com o que se exibe online da mesma maneira que cuidados dos nossos documentos pessoais no mundo real. 

3 tendências para o futuro da privacidade de dados, segundo Gartner |  Computerworld

Em suma, o Metaverso abre uma enorme possibilidade de mudar a maneira como todos vivemos e interagimos e, ao que tudo indica, isso não parece ser algo que possa ser interrompido. Portanto, é preciso estar preparado e atento aos próximos passos, pois esta será uma mudança de paradigma de sociedade que está sendo implementada a passos muitos mais largos do que se viu nos saltos tecnológicos e sociais anteriores da história da humanidade. 

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