Os formuladores de políticas do Banco do Japão passaram dois dias conversando sobre maneiras de acelerar a economia. [Os caras passam dois dias conversando para definir o que já vêm fazendo há uns 10 anos, sem nenhuma novidade, só tiraram os limites]. Eles dizem que manterão a taxa de juros negativa de curto prazo e comprarão quantidades ilimitadas de títulos do governo.
[Ou seja, vão continuar injetando dinheiro na economia, assim, aumentando a base monetária, que por sua vez aumenta o passivo no balanço patrimonial e para equilibrar o balanço, devem aumentar o ativo na mesma proporção, comprando títulos]
Eles também manterão um programa de apoio de cerca de 1 trilhão de dólares para empresas atingidas pela pandemia de coronavírus.
O governador do BOJ, Kuroda Haruhiko, disse que existem alguns sinais positivos emergindo para a economia japonesa.
Kuroda disse: “O investimento corporativo é sólido. Acho que a queda no consumo privado e na produção corporativa atingiu o fundo do poço”.
Mas o chefe do banco central sugeriu que o setor de serviços poderia levar algum tempo para se recuperar.
[“Serviço”, leia-se turismo e tudo relacionado a este segmento. Em maio, o Japão registrou a entrada de apenas 1.700 turistas internacionais; em 2019, a média mensal era de 2,5 milhões]
O BOJ também divulgou seu relatório econômico trimestral. As perspectivas para o atual ano fiscal são de uma contração de 4,7%. Isso se deve, é claro, à crise econômica causada pela pandemia.
Fonte: NHK world-Japan