Será que ¥ 12.500.000 é uma base patrimonial para começar a gerar renda passiva constante, até mesmo para se aposentar?
Primeiro, vamos pensar sob a ótica de quem enxerga apenas mercado financeiro/mercado de capitais.
Dividendos no Japão
Sob esse ponto de vista, em ienes você teria, a 5%, em média, de taxa de retorno em dividendos: ¥ 625 mil por ano.
Um quinto disso você teria de deixar para reinvestir, por causa da inflação projetada; ficaria com ¥ 500.000 por ano, cerca de ¥ 41.667 por mês.
Logo, ainda não seria uma renda passiva sólida, que possibilitaria independência financeira.
Dividendos no Brasil
Se os ¥ 12,5 milhões fossem convertidos para reais, atualmente, cerca de R$ 500 mil, e alocados em fundos imobiliários a 9%, em média, de retorno em dividendos, R$ 45 mil por ano.
Daí, por causa da inflação projetada, teria de reinvestir metade disso, isso mesmo; ficaria com R$ 22.500,00 por ano, cerca de R$ 1.875,00 por mês.
Assim também, ainda não seria uma renda passiva que possibilitaria independência financeira.
Renda com Ativos da Economia Real
Agora, vamos pensar sob a perspectiva de quem conhece ativos da economia real, em particular, o investimento no desenvolvimento imobiliário.
De forma razoável, o desenvolvimento imobiliário brasileiro, com estrutura jurídica e contábil eficiente, consegue entregar 50% de lucro a cada ciclo de 18 meses, em média, considerando uma margem de tempo entre desinvestimento e reinvestimento.
O ciclo pode ser mais curto, e o retorno maior. Mas vou manter uma média razoável, 50% de retorno em 18 meses, sendo conservador.
Sendo assim, R$ 500 mil (¥ 12,5 milhões) seriam transformados em R$ 750 mil, isto é, R$ 250 mil de resultado, dos quais R$ 125 mil para reinvestir juntamente com o principal e R$ 125 mil como renda passiva distribuída e provisionando para os próximos 18 meses, praticamente R$ 6.945,00 por mês, no câmbio atual, cerca de ¥ 178 mil por mês.
[Só para você ter uma ideia, esse valor mensal já seria o equivalente ao benefício previdenciário de um trabalhador aos 65 anos de idade, que contribuiu por 40 anos com o Shakai Hoken, com uma contribuição baseada em salário médio de ¥ 490.000 por mês.]
Lembrando que a metade que ficou para reinvestimento, R$ 125 mil, ou 25% de lucro, é bem acima do que temos de inflação projetada, podendo ser retirado um pouco mais como renda passiva.
No próximo ciclo, R$ 625 mil para investir.
Seguindo o mesmo racional, buscando 50% de resultado, R$ 312,5 mil de lucro, metade para reinvestir, R$ 156,25 mil, e outra metade como renda passiva provisionada para 18 meses, R$ 8.680 por mês.
No ciclo seguinte, R$ 781.250 para investir, buscando R$ 390.625 de lucro, metade disso voltando para a “máquina de evolução patrimonial” e outra metade, R$ 195.312,50 distribuídos e provisionando para os próximos 18 meses, agora, R$ 10.850,69 por mês
E assim por diante… E assim por diante… Só evoluindo, sem dever nada a ninguém!
Essa evolução no valor da renda passiva e no patrimônio, seria uma proteção até em relação ao câmbio desfavorável para quem pretenderia viver com tal renda no Japão, tendo de trazer o capital de lá do Brasil pra cá, no Japão.
Se não retirar renda passiva da geração de resultados, uma evolução tangível se daria assim:
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[Anota aí: com estratégia adequada, é possível ir do zero a R$ 500.000,00 (¥ 12,5 milhões) em até 6 anos, com ¥ 45.000 a ¥ 50.000 por mês.]
Afinal, ¥ 12.500.000 como base patrimonial para ter renda passiva e se aposentar, é possível?
Sim! Da forma como fazemos investimento no desenvolvimento imobiliário brasileiro é possivel, sim!
Aprenda investimentos no Japão e a partir do Japão, sendo um investidor global, em ativos financeiros e ativos da economia real, com estratégias eficientes, no Curso Investidor no Japão.
Aqui, as nossas preferências por país para cada um desses três mercados são as seguintes:
- Mercado de Ações: Estados Unidos
- Mercado de Fundos Imobiliários: Japão
- Mercado Imobiliário: Brasil (no desenvolvimento imobiliário, com estrutura jurídica e contábil eficiente)
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Acreditamos que, com a diversificação nesses três mercados, em ativos financeiros dos mercados de ações e fundos imobiliários, e em ativos da economia real no desenvolvimento imobiliário, nesses três países, qualquer brasileiro no Japão pode construir patrimônio com solidez e assim garantir uma aposentadoria digna e tranquila.
Vem com a gente aprender!
Abraços,
Marcelo Pimentel