Suponha que você tenha a maior parte dos seus investimentos (97%) em ativos classificados como conservadores a moderados, que lhe ofereça uma rentabilidade tangível — para efeito de exemplo, 10%.
E imagine também que você tenha uma pequena parte dessa sua carteira de investimentos (3%) em ativos “explosivos”, capazes de elevar o rendimento total da sua carteira.
Ou seja, 97% dos seus investimentos em instrumentos financeiros conservadores a moderados, oferecendo rentabilidade tangível, e 3% em instrumentos financeiros de altíssima volatilidade.
Este modelo é conhecido no mercado como ‘assimetria dos investimentos’, cujos percentuais de cada ponta pode ser ajustado conforme perfil do investidor (tolerância a risco). Só não vale inverter!!
É aplicado por muitos renomados gestores e grandes investidores. E na real, pode ser aplicado por qualquer um, pequeno investidor, que saiba o que está fazendo.
É uma forma de se expor à volatilidade em busca de potencializar a rentabilidade da carteira de investimentos, sem arriscar todo o patrimônio.
E quais ativos mais propícios a promover essa explosão capaz de, mesmo com pouco percentual alocado, puxar a rentabilidade da carteira de investimentos para cima?
Quais instrumentos financeiros com potencial de valorização de 100, 500, 1.000, 10.000%?
– Derivativos (opções);
– Criptomoedas;
– Ações de start-ups, micro caps, small caps.
Com exceção do primeiro, cujo contrato tem prazo de validade, podendo, portanto, ir a valor zero, os outros dois, por mais que façam movimento contrário, de queda, é mais difícil ir a zero, evaporar, não ter valor nenhum.
E ainda que a parte destinada a alocação a risco, os 3%, vire zero, os 97% manteria a rentabilidade da carteira.
No exemplo abaixo, fosse os 3% da carteira totalmente perdidos — o que é muito difícil, a não ser com derivativos —, a rentabilidade total ainda seria de 6,7%.
Resumindo, a ‘assimetria dos investimentos’ é uma forma de buscar alta rentabilidade, mas sem arriscar todo o capital. Quando dá errado, traz pouco dano, risco controlado. Mas quando dá certo, bem… veja você mesmo, nos cálculos da rentabilidade ponderada acima, o pontencial de rentabilidade total.
Obs.: 97% em ativos conservadores/moderados e 3% em ativos de alta volatilidade e poder de valorização é apenas para efeito de exemplo. Cabe ao investidor balancear os percentuais nas duas pontas, bem como o percentual interno de cada ponta, ou seja, quais os tipos e percentuais de ativos que comporão a parte conservadora/moderada e quais tipos e percentuais que comporão a parte menor, mais agressiva.
Abraços!
Marcelo Sávio
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