Matéria da InfoMoney, citando levantamento feito pelo banco americano Goldman Sachs, aponta que “a bolsa brasileira sofreu o maior impacto negativo com o coronavírus entre os mercados no mundo ao registrar uma queda de 52% em dólar em relação ao mês de janeiro”.
Ainda segundo a publicação, “esse é o pior bear market (mercado de baixa), que é definido como uma queda superior a 20%, para a bolsa desde a grande crise financeira de 2008.”
E o que o brasileiro no exterior tem a ver com isso?
• Para muitos brasileiros no exterior, que investiram na bolsa brasileira nos últimos anos, a perda, certamente, foi em duas frentes: soma-se a esta queda forte na bolsa brasileira, a depreciação do real.
• Muitos ainda podem sofrer bi-tributação, por não terem se atentado às regras tributárias; ou seja, podem aumentar a perda para três frentes.
• Conhecer as nuances de cada mercado é fundamental para considerar possíveis custos e colocá-los na conta antes de decidir onde investir.
• Inclusive isto, é um dos 4 pontos da Inteligência Financeira, citados por Robert Kiosaki no elementar “Pai Rico, Pai Pobre”: conhecer as leis referentes à tributação sobre investimentos.
• Os outros pontos da Inteligência Financeira são: (1) saber ler os números (noção de contabilidade), (2) conhecer estratégias de investimentos e (3) entender a lógica do mercado (oferta e demanda).
• Voltando à bolsa brasileira, a vantagem é que agora, com esse “pior desempenho”, a bolsa brasileira e muitos de seus ativos, “dolarizados”, “eurizados” ou “ienizados”, estão bem mais baratos do que no início do Bull Market, em 2016.
• Mas, você deve, ainda assim, levar em consideração a perspectiva de mais desvalorização do real e, PRINCIPALMENTE, o risco real de bi-tributação, antes de sair desesperadamente remetendo dinheiro ao Brasil para alocar em bolsa.
• Quem ainda não compreende esse risco de bi-tributação, sugiro assistir à live que fizemos na página de Facebook sobre o assunto, e que está disponível no Youtube: https://youtu.be/WlAFiuUlRhk
• Para quem tem aceitação a risco cambial e quer se expor a ativos brasileiros, mas não quer ter embaraços com a Receita brasileira, sugiro que se atente às ADRs brasileiras negociadas nas Bolsas americanas e acessíveis via corretoras japonesas: https://investidornojapao.com/16-adrs-de-empresas-brasilei…/
Tem jeito para tudo.