Tenho visto pessoas que, anos atrás, “batiam o pezinho” dizendo que não voltariam mais para o Brasil, para “aquela m**** de país”.
Hoje, com a imposição da realidade, diante do ridículo benefício previdenciário que recebem no Japão, mesmo com acordo previdenciário Brasil-Japão, em vigor desde 2012, e diante do custo de vida necessário para viver com mínimo de dignidade, estão revendo seus conceitos sobre o Brasil, visualizando-o como uma alternativa para essa fase da vida.
Precisamos discutir esse assunto com mais profundidade, para além de o ineficiente acordo previdenciário Brasil-Japão, para além de “palestrinhas” dos servidores públicos dos consulados – que recebem em dólares americanos e estão deitados no “berço esplêndido” da boa e garantida aposentadoria do funcionalismo público federal –, para além de saber quais os tipos de previdência existem no Japão.
Não que essas discussões sejam de todo inválidas.
Mas elas, geralmente, são engessadas, enquadradas apenas no que diz respeito aos planos de aposentadorias propostos pelos estados, seja brasileiro ou japonês, ou ambos, como no caso do acordo previdenciário.
E o perigo disso, é que quem consome apenas esse tipo de informação acredita que “pronto, agora estou preparado para o futuro”, quando na verdade não está.
Isso é apenas uma mínima parte de um debate que merece mais profundidade, mais cálculos, mais projeções de cenários, mais estabelecimentos de estratégias para garantir uma aposentadoria tranquila.
[E por falar em estratégias para garantir uma APOSENTADORIA TRANQUILA, te convido se inscrever, agora mesmo, para o Curso Investidor no Japão, AQUI.]
Em relação às pessoas que, na fase de aposentadoria, pós 65 anos de idade, estão cogitando o retorno ao Brasil, é até compreensível, do ponto de visto do que temos de dados divulgados por entidades, autarquias nos dois países.
Vou colocar aqui alguns dados de fontes oficiais, e você fique a vontade para criticar se quiser, mas são informações que nos servem como parâmetros, você gostando ou não.
Vamos lá! Vou colocar os dados aqui e você utilize a sua capacidade de raciocinar…
- Salário mínimo estabelecido pelo DIEESE, em janeiro/2023, como sendo necessário para uma vida digna no Brasil, para uma família de 4 pessoas é cerca de R$ 6.600,00 (aproximadamente ¥ 171.000).
- Média salarial brasileira, dados de novembro/2022, que como toda média salarial indica que a maior parte da população vive abaixo desta média: R$ 2.787,00 (aproximadamente ¥ 72.300).
- Renda mínima necessária para um casal viver no Japão, na fase de aposentadoria, pós 65 anos de idade, apontada em 2019 pela FSA – Agência Reguladora de Serviços Financeiros no Japão: ¥ 265.000.
- Média salarial no Japão… se formos considerar meses de bônus, que são considerados renda pelo Ministério do Trabalho, a média salarial mensal nos últimos 12 meses gira em torno de ¥ 367.000.
Agora, você pega o exemplo de pessoas que recebem entre ¥ 40.000 a ¥ 60.000 por mês de aposentadoria no Japão, incluindo o Acordo Previdenciário, e me diz se não é até compreensível pessoas que não se prepararam para essa fase da vida, visualizarem o retorno ao Brasil como uma alternativa para passar a velhice?
Isso para pessoas que ainda recebem algo nesse patamar de aposentadoria; tem quem nem isso recebe.
Lógico que, tem a questão da família, onde os filhos, netos estão morando. Se no Japão, o processo de retorno fica mais doloroso.
Tem a questão do lugar no Brasil em que a pessoa idosa ao retornar estaria se estabelecendo; se conseguirá se acostumar rapidamente ou não depois de tanto tempo longe; se em grande cidade, custo de vida mais caro; se em cidade pequena, tem certas restrições, mas custo de vida menor.
Agora, vamos olhar do ponto de vista de quem ainda não chegou na idade convencional de aposentadoria e está se preparando.
Quando a gente toma o mesmo conjunto de dados acima para projetar cenários, fica evidente que construir patrimônio para gerar uma renda passiva mínima para viver com dignidade, acelerar processo de aposentadoria ou mesmo complementar benefício previdenciário projetado, é muito mais rápido quando se visualiza essa geração de renda sendo direcionada para viver no Brasil.
No entanto, tome MUITO cuidado com a alocação do seu dinheiro no Brasil, na fase de acumulação, em ATIVOS FINANCEIROS na Bolsa brasileira, por causa do risco de bi-tributação.
O ideal seria você aprender a investir no Japão, em moeda mais estável, na comparação histórica com o real brasileiro, ir rentabilizando e acumulando recursos aqui, perto de você.
Em momento adequado e com estratégia, você, já bem capitalizado, acessaria ATIVOS DA ECONOMIA REAL no Brasil que podem te oferecer maior estabilidade e fluxo de caixa, que poderia, inclusive, ser direcionado para ser investido em ativos financeiros, e assim ampliar seus ganhos, mitigando o impacto do risco cambial e até risco tributário. Isso, inclusive, está nos Bônus do Curso Investidor no Japão.
Sair enviando dinheiro para o Brasil para ir alocando diretamente em ativos financeiros de bancos ou bolsa pode representar um grande custo de oportunidade para você.
Bem, como disse acima, a preparação para o futuro, a aposentadoria da geração atual que está em vias de se aposentar ou já está aposentada, assim como a construção patrimonial para garantir uma aposentadoria tranquila, são assuntos que merecem ser discutidos com profundidade, e à exaustão.
Para finalizar, se você ainda tem tempo para se preparar, não se acomode apenas ao Shakai Hoken, Kokumin Nenkin, Acordo Previdenciário Brasil-Japão ou ao pagamento de carnê do INSS.
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Vamos seguindo debatendo esses assuntos com profundidade e bastante reflexão. Não dá para esgotar toda essa questão em alguns artigos, é uma pauta constante que devemos bater continuamente.
No mais, reforço o convite para você se inscrever no Treinamento Investidor no Japão, e aprender a guardar, rentabilizar e acumular dinheiro no Japão com os Melhores Ativos Financeiros geradores de dividendos e nos Melhores Ativos Multiplicadores de Patrimônio!
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[Artigo atualizado em 20/02/2023, às 23h45.]