A estratégia de investimento em ativos problemáticos, ou estressados, é uma maneira de aproveitar oportunidades únicas na economia real.
Consiste em adquirir ativos que estão com baixo desempenho, subvalorizados, com documentação irregular ou com questões legais pendentes.
O objetivo é reabilitá-los e, depois disso, vendê-los para obter lucro.
Essa abordagem pode ser de curto ou médio prazo, dependendo do tempo necessário para recuperar e revender o ativo.
O interessante é que esse tipo de investimento oferece a chance de agregar valor em um período relativamente curto.
Ao adotar essa estratégia, o investidor tem a flexibilidade de entrar e sair dos projetos com agilidade.
Isso significa que ele pode liberar o capital investido em apenas alguns meses ou poucos anos para ser reinvestido em novas oportunidades.
Entretanto, é importante reconhecer que esse tipo de investimento também traz alguns riscos potenciais.
Um dos principais riscos é a incerteza que acompanha ativos problemáticos, tanto em relação ao prazo necessário para recuperá-los quanto em relação ao valor que podem atingir após a reabilitação.
Para minimizar esses riscos, é fundamental realizar uma análise minuciosa (Due Dilligence) dos ativos antes de investir, avaliando o seu potencial de recuperação e o valor que podem alcançar no futuro.
Para isso, contar com a ajuda de profissionais especializados, como advogados, contadores, analistas de viabilidade financeira e mercadológica, e arquitetos, é uma excelente prática.
Diversificar a carteira de investimentos também é uma estratégia recomendada para diluir os riscos e aumentar as chances de sucesso nesse mercado de investimento alternativo em ativos problemáticos.
Ao seguir essas orientações, o investidor estará mais preparado para aproveitar as oportunidades especiais que essa estratégia pode oferecer.