14 Conselhos para quem quer começar a Investir e Viver com Tranquilidade

Olá, amigo(a)!

Para iniciarmos, gostaria de deixar aqui uma citação para que você possa refletir:

“… Quem poupa pode abrir mão de algumas coisas principalmente no começo da jornada, o começo é sempre mais difícil porque os ganhos sobre nossos investimentos ainda são pequenos, mas depois de algum tempo esses rendimentos crescem e proporcionam a nossa família cada vez mais a realização de seus desejos.”- trecho do livro ‘Invista e Viva Tranquilo’, João Bosco Oliveira Júnior.

Agora, gostaria de deixar alguns conselhos que, a meu ver, são fundamentais para quem deseja colocar a economia doméstica em ordem e começar a planejar-se financeiramente.

A BASE

– É condição fundamental para o início de uma vida financeira devidamente planejada e vitoriosa: consenso entre o casal e conscientização dos filhos em relação ao assunto. Uma boa conversa e tomada de decisão em família já é um bom começo. Mais conversas e reuniões em família para estabelecer objetivos e metas, e saber que terão desafios, também ajudam bastante. Como explicitado na citação acima, o planejamento financeiro familiar começa quando você entende que será um desafio no curto prazo, mas uma recompensa para toda a vida.

A PRÁTICA

– Tenha CONSCIÊNCIA acerca de quanto tem de ganho médio mensal, anual, e busque planejar o orçamento dentro do limite.

– Tão importante quanto saber quanto ganha, é saber o quanto tem de gasto mensal, anual; colocar isto num papel, ter ideia clara sobre as despesas mensais, fixas e variáveis, assim como das despesas esporádicas, aquelas que aparecem uma, duas vezes ao ano. Um simples caderno de fluxo de caixa, encontrado em lojas ¥100 Shop, pode te auxiliar e muito neste processo de catalogar e diagnosticar os gastos domésticos.

– Corte gastos. Tentar minimizar os custos com telefone, internet, carro, por exemplo, e cortar gastos desnecessários. Ou seja, faça um minucioso “5S” nas contas e gastos. Tenha isto em mente: “gastos são iguais a unha e cabelo, tem de cortar sempre”. Nem tudo com que gastamos ou utilizamos é necessário. Se não dá para ficar sem carro, estabeleça um teto para os gastos com gasolina, por exemplo.

– O planejamento do orçamento mensal não começa quando você recebe o salário, não. Deve começar quando encerra o mês de trabalho e de antemão você já sabe quanto irá receber no mês seguinte. O controle orçamentário mensal deve começar aí. Assim você se antecipa e se prepara psicologicamente para quando receber o salário conduzir o planejamento com eficiência.

– Faça um levantamento sobre quais as épocas do ano em que o salário é menor e, assim, procure separar uma quantia dos meses que se ganha mais, guardando-a, para provisionar-se nos meses de salários menores.

– Ligado ao ponto anterior, conheça os altos e baixos do setor em que trabalha (ex: eletrônicos, autopeças, alimentício; se indústria de exportação ou mercado interno) e procure adaptar-se ao “sobe e desce” do setor planejando-se financeiramente, antecipadamente.

– Tente ampliar a renda por meio de: (1) aumento de salário no mesmo serviço, ou (2) por buscar um emprego que paga mais, ou (3) mais horas extras, (4) arrumando alguma atividade paralela que complemente a renda, ou (5) desenvolvendo um negócio próprio em paralelo à atividade principal, de preferência que seja com pouco capital e de alto retorno sobre o capital investido! (coloque a cabeça para funcionar!)

– Busque ter um crescimento contínuo de renda, pois conforme o tempo vai passando o aumento da renda se faz necessário, até mesmo por uma questão de bem estar consigo mesmo.

– Conhecendo bem o quanto ganha, o quanto tem de despesas e a época do ano em que o salário é menor, estipule uma porcentagem mensal da renda bruta, ou líquida, a ser poupada, e seja disciplinado nisto. Se 10%, mantenha-se fiel nisto. Se 20, 30, 40% ou mais, melhor ainda! Procure aumentar o percentual gradativamente, com equilíbrio. Retornando ao ponto 1: estabelecer objetivos ajuda muito neste processo de definir um percentual a ser poupado. Tenha Disciplina.

– Saiba de antemão que os seis primeiros meses são fundamentais para você resistir aos gastos desnecessários e visualizar o fruto do seu esforço. Após um ano, o hábito de poupar já estará consolidado como comportamento da família em relação às finanças.

– Estude sobre investimentos, a fim de trabalhar melhor o capital poupado. Aprenda sobre juros compostos, e aproveite a prerrogativa que você tem, como brasileiro no Japão, de poder investir no Brasil também, mesmo que queira ficar aqui no Japão para sempre, a fim de acumular algum patrimônio por lá e obter renda futura desses investimentos.

– Reflita sobre as palavras do mega investidor Carl Icahn:

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Para finalizar, deixo alguns artigos que podem te incentivar a iniciar no planejamento financeiro: aqui e aqui.

Um forte abraço!

Marcelo

Marcelo

Fundador do site e página Investidor no Japão e criador do Curso Investindo em J-REITs & ETFs - sobre Fundos Imobiliários no Japão, com mais de 600 alunos; formado em Pedagogia, com Educação Continuada em Contabilidade Financeira e Análise de Viabilidade de Projetos, pela FGV; pós-graduando no MBA em Investimentos e Private Banking, pela Ibmec; Investidor nos mercados de capitais brasileiro e japonês, com experiência em análise de Demonstrações Contábeis de empresas listadas em bolsa de valores, valuation e questões tributárias.
Marcelo

Marcelo

Fundador do site e página Investidor no Japão e criador do Curso Investindo em J-REITs & ETFs - sobre Fundos Imobiliários no Japão, com mais de 600 alunos; formado em Pedagogia, com Educação Continuada em Contabilidade Financeira e Análise de Viabilidade de Projetos, pela FGV; pós-graduando no MBA em Investimentos e Private Banking, pela Ibmec; Investidor nos mercados de capitais brasileiro e japonês, com experiência em análise de Demonstrações Contábeis de empresas listadas em bolsa de valores, valuation e questões tributárias.

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