Fundos de Investimento Imobiliário, Financiamento de Imóvel ou Consórcio: Qual o melhor caminho para a construção de patrimônio imobiliário com o objetivo de garantir renda futura, recorrente e complementar a aposentadoria?
Para brasileiros que residem no Japão, que conseguem poupar em média 500 dólares por mês, e que deseja construir patrimônio imobiliário no Brasil visando renda recorrente e pensando na aposentadoria, creio também que, sem dúvidas, FIIs é o melhor caminho.
Para quem mora fora e não possui um grande montante acumulado, outros caminhos seriam o financiamento de terrenos ou imóveis prontos diretamente com a construtora, mas pesa nisso o juros e correção monetária, algo em torno de 1% + IPCA/mês, que fará o financiamento virar uma “bola de neve negativa” enquanto estiver pagando as prestações.
Tem também os consórcios imobiliários, que embora não tenham juros, possuem taxa de administração e a incerteza de quando o participante será contemplado.
Nos dois casos, o contratante assume o compromisso de pagar as parcelas mensalmente, independente se a cotação da moeda do país de origem em relação ao real esteja favorável ou não – eis aí um fator para levar em consideração antes de assumir um compromisso de longo prazo no Brasil: a taxa de conversão da moeda.
Já no caso dos FIIs, o investidor não sofre essa pressão. Se num dado momento a cotação não estiver muito favorável, basta ele ir acumulando o capital para posterior envio.
Ou o investidor pode seguir fazendo preço médio mesmo, pois diferente das outras duas modalidades, que sofrem juros e correção, no caso do financiamento, e ser quase estático, como no consórcio, nos FIIs o investidor já recebe os dividendos por cota adquirida já no mês seguinte a aquisição, podendo reinvestir esses proventos com os aportes mensais, fazendo o efeito “bola de neve positiva”, e assim ampliando seu patrimônio em cotas de Fundos Imobiliários.
Então pense:
Se você tiver possibilidade de poupar 500 dólares/mês para construir patrimônio imobiliário no Brasil a fim de garantir renda futura, irá preferir:
A) Pagar financiamento imobiliário com juros e correção na expectativa futura de alugar o imóvel a terceiros?
Ou,
B) Pagar parcelas de consórcio com taxa de administração embutida e incerteza de quando será contemplado, visando também alugar a futura aquisição a terceiros a fim de obter renda?
Ou,
C) Tornar-se sócio de imóveis de altíssimo padrão e de primeira linha por meio da aquisição de cotas de FIIs que lhe garantirão o recebimento de frações do aluguel desses imóveis, e que costumam ser maior do que o aluguel de imóveis residenciais?
Faça uma ótima escolha!
Grande abraço.
