O “estresse da indecisão” é gerado quando estamos diante de escolhas que devemos fazer hoje sabendo que teremos de arcar com as consequências no futuro, para o bem ou para o mal.
Escolher entre um “brigadeiro” e um “sonho de valsa” não gera estresses de indecisão. Embora se a escolha for diária, o que implica em consumo constante, certamente a consequência será negativa no longo prazo (risos). Mas, definitivamente, não é um tipo de escolha que gera estresse.
Mas ter de escolher o projeto arquitetônico da casa a ser construida, ofertas de empregos, se deve ou não mudar de país, são questões que geram muito estresse, o estresse da indecisão. Pois implica em escolher algo que trás a questão “será que é uma boa escolha?” martelando em nossas cabeças.
Uma vez a escolha feita e batido o martelo da decisão, ainda corremos o risco de sofrermos do “estresse da decisão”. Agora com a questão acima, em tempo verbal ajustado, martelando em nossas cabeças: “será que foi uma boa escolha?”.
Bem, tomada a decisão, se acertada ou não, só o tempo dirá. E dependendo do caso, só um tempão depois é que saberemos se foi uma boa escolha ou não.
Em investimentos, a gente passa pelo mesmo tipo de situação. O “estresse da indecisão”, quando ainda não alocamos o dinheiro esperando ter a certeza de estarmos diante da melhor oportunidade. E “estresse da decisão”, quando o dinheiro já está alocado e a gente observa o custo de oportunidade batendo na nossa porta por termos escolhido uma aplicação que ja não é mais a rentável.
Para o leitor com possibilidade de investir no Brasil e Japão, é recomendado submeter a escolha considerando os cenários econômicos dos dois países, para decidir em qual dos dois mercados é o melhor para investir, ou a proporção do capital a ser investida em cada um deles, considerando também os dados dos investimentos.
No comparativo Brasil/Japão, quem deseja permanecer residindo no Japão em caráter permanente, ao projetar investir no Brasil, deve sempre dar um peso maior, na hora da escolha, nos pontos relacionados a custos e riscos, considerando, respectivamente, os custos operacionais com transferência de recursos e o risco cambial, que pode interferir no prazo e na rentabilidade real do investimento a ser escolhido.
Outro ponto na hora da escolha, é você levar em consideração aquilo que você conhece bem. Você deve investir somente naquilo que conhece, que estudou sobre, que coletou dados, ou seja, tem de ter interesse envolvido, isto é fundamental para se fazer um investimento com segurança.
O ato de escolha entre um e outro investimento, também não deve ser encarado como um “mata-mata”, uma “eliminatória de copa do mundo dos investimentos” para escolher um único investimento, um único ativo. Nem é o recomendável. Você pode e deve selecionar alguns bons investimentos para o seu ranking pessoal, e diversificar o capital na hora de aplicar, é uma forma de mitigar riscos.
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Um abraço,
Marcelo Sávio