BRASIL: O Estadão noticiou que a “ata da última reunião do Copom, que manteve a taxa de juros em 6,5% ao ano, confirmou que o aumento poderá ocorrer gradualmente caso cenário de inflação e balanço de risco piorem.” – AQUI
Para quem investe em Tesouro Direto, é recomendável atentar-se às movimentações da inflação e aos ciclos da taxa SELIC antes de comprar títulos.
Por exemplo, para ciclos de alta de juros, que é o que tende a iniciar após a estabilização do ciclo de baixa, é mais interessante ter mais títulos indexados à Selic, como o Tesouro Selic, para aproveitar essa alta.
Quando o ciclo de alta da taxa Selic chegar num limite e se estabilizar para iniciar um movimento reverso, isto é, a tendência de baixa da taxa de juros (Selic), os títulos prefixados e indexados à inflação se valorizam conforme a taxa vai sendo reduzida.
Já dei este exemplo num outro post, e vou repetir aqui, quem comprou prefixado (com vencimento em 2023) no início de 2016, na estabilização do movimento de alta da Selic, em 14,25%, com o subsequente movimento de queda da taxa, o mesmo título pôde ser vendido com lucro de mais de 100% dois anos depois, no início de 2018.
Note que não foi preciso o comprador do título prefixado, acima mencionado, carregar o título até o vencimento, em 2023. Bastaram 2 anos apenas para obtenção de mais de 100% de lucro.
Daí a importância de ao investir, não somente em títulos do Tesouro Direto, estar atento às movimentações de indicadores econômicos, como taxa de inflação e taxa Selic.
As projeções acerca do movimento da Selic, podem ser feitas ao observar o comportamento da inflação em relação ao “canal” estabelecido pelo Banco Central: onde temos o centro da meta, o piso e o teto da inflação medida pelo IPCA.
Quer aprender mais sobre a relação: dólar, inflação, Selic e rentabilidade do Tesouro Direto? Envie uma mensagem no “contato” que colocaremos isto na pauta para artigos e LIVEs.