Fazendo uma espécie de “retrospectiva hipotética dos Investimentos” neste final de ano, selecionei algumas classes de ativos para imaginar: “se tivéssemos aplicado 500 mil ienes, um ano atrás, em alguns dos ativos selecionados, no Brasil e no Japão, quanto teríamos hoje?”
A escolha foi aleatória, fui selecionando conforme me vinha à memória, só tomando o cuidado de manter um equilíbrio entre os ativos de renda variável nos dois países.
Para as hipotéticas aplicações no Brasil, tomei como referência o câmbio do dia 26-12-2017 e arredondei para 14.700,00, tomando a mesma data como referência para o início das aplicações.
O resultado em reais dessas aplicações e a conversão para iene teve como data base o dia 20-12-2018.
Dentre as opções, se tivéssemos enviado 500 mil ienes ao Brasil para aplicarmos, a que nos teria dado maior lucro neste período, já convertido em ienes, teria sido as ações da Petrobras (PETR4) e a que nos teria dado maior prejuízo teria sido a poupança – todas as opções tiveram rentabilidade, porém, a taxa de câmbio anulou a rentabilidade, gerando prejuízo, em boa parte das opções quando convertido de real para iene. Confira o quadro:

No Japão, selecionei somente ativos de renda variável, incluindo o Bitcoin.
A campeã foi a carteira teórica do Índice dos J-REITs (fundos imobiliários), mais dividendos no período, com rentabilidade total de 10,66%.
A pior aplicação de todas, tanto no Japão quanto no Brasil, teria sido o Bitcoin, com perda de 75,53%. Confira o quadro:

Bem, como disse no início, foi só um exercício de “retrospectiva hipotética”. Não se trata de recomendação nem deste nem daquele ativo, tampouco um estimulo a considerar demasiadamente resultados de curto prazo – em investimento, um ano pode ser considerado curto prazo.
Para quem investe no Brasil e não sabe se retornará para lá ou não tem intenção de retorno, vale atentar-se ao RISCO CAMBIAL, que pode anular rentabilidade e gerar prejuízo em caso de resgate do dinheiro para o Japão.
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Um abraço,
Marcelo Sávio